Eu amo você
sei que não existe
mas te amo…
Melancolicamente
cultivo solidão,
o esquecimento em que me encontro
amo de paixão um sonho
simplesmente amo, pronto…
Amo assim, derrepente,
desesperadamente
adio todos os encontros
Então amo, com meu coração
abandonado e todo recortado
continuo repleto de paixão.
Flagelando-me novamente
me atirando conto o conto,
choro em silêncio.
Escrevo mais uma canção.
Enterro mais uma semente.
Canções que ninguém quer ouvir,
Um conto espalhado pelo chão,
a pobre princesa carente;
sua alma, seus defeitos e sua razão.