Tenho trabalhado
na minha evaporação
delicada, na espuma do mar
Eu quero desestar.
As palavras jorram
o meu, o meu, o meu…
não quero, absolutamente, nada
nessa conturbada água.
Invadido, desamigo
não-amado, exigido
como vocês conseguem ser
absurdos, feitos de morrer?
Tenho esculpido
em palavras meu jazigo
abstratas, àvidas por amar
Eu quero, só, segredar.
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